Amar é o melhor Remédio.

Patch Adams


"As coisas possíveis são para os normais mas as impossíveis são só para os apaixonados pela vida। "



Reportagem do Jornal Campus – UNB, edição 298
Texto de Carolina Ferrare , com algumas adaptações.

O Amor é contagioso, mas não é doença é remédio.
O único remédio em que o Dr. Patch Adams confia.
A terapia do amor também é a opção dos integrantes do movimento Orgulho louco para melhorar a auto – estima dos doentes mentais. Receitando carinho e atenção, os médicos humanizados oferecem ao doente a possibilidade de ser tratado como alguém que merece respeito, e não somente como um número de prontuário ou uma doença de nome estranho.
A história do Dr. Hunter Adamas ficou conhecida graças ao filme Patcha Adams: O amor é contagioso. No filme, depois de pedir para ser internado em uma clínica psiquiátrica por tentar suicidar –se e , percebendo com a estadia na clínica, que com tão pouco ele conseguiu ajudar colegas que estavam lá internado com ele, Patch decidiu a partir daquele momento, que sua missão era ajudar as pessoas, oferecendo justamente aquilo que não recebeu na clínica de repouso: carinho e atenção. Para isso, mesmo com sua idade já madura em relação aos calouros de medicina, Patcha ingressa no curso de medicina e passa por uma grande batalha até conseguir formar, já que suas idéias de medicina, de tratar os pacientes , entravam em choque com as idéias da medicina tradicional e conservadora daquela época. ( Essa emocionante história é baseado em fatos reais e é contada no filme Patcha Adams ou O Amor é contagioso, o nome do filme em português).
Hoje em dia, o Dr। Adamas tem o instituto Gesundheit ( saúde em Alemão).

“ Ofereço amor e não pílula” ensina o Dr. Adams

Esse movimento do O amor é contagioso já se espalha pelo mundo todo.
No Brasil é conhecido como os Doutores da Alegria.

A proposta do Dr. Adamas e do Orgulho louco, é desviar a atenção da doença para tratar o paciente. Ao se aproximar de um leito, a primeira providência de um profissional humanizado deve ser saber o nome do paciente, conhecer sua história e descobrir do que ele gosta.
“ Meu hospital é um laboratório de amizades” diz Patch.
Bem tratados, os pacientes recuperam a auto – estima.
O trabalho para humanizar os pacientes, além de incentivarem os médicos a serem pessoas mais calma e atenciosas, traz para clínica grupos que não tem muito a ver com a área da Saúde. Artistas plásticos, escritores, atletas, são alguns exemplos. Em oficinas profissionalizantes ou sessões d terapia ocupacional, essas pessoas trabalham para tornar a internação uma experiência mais agradável.

“Finalmente a atenção está sendo deslocada do mundo dos médicos para o dos pacientes”. Deputado Paulo Delgado, autor do projeto de lei que resultou na lei federal 10.216/2001.Essa lei é a lei dos direitos do portador de transtorno mental, além disso nessa lei prevê extinção progressiva dos manicômios.

Se não há mais possibilidade de evitar uma internação ou de salvar o doente terminal, o Dr. Adamas defende que o médico deve trabalhar para que o paciente esqueça a angustia e relaxe ao ponto de conseguir sorrir.

Segundo a psicóloga Janisse Carvalho, o doente terminal e o louco, são tratados pelo sistema capitalista como estorvos, pessoas incapazes de produzir e que só oneram a economia, preconceito esse que afeta nas atitudes dos doentes.

Por mais que em alguns lugares o preconceito esteja diminuindo, em muitos lugares o preconceito é ainda muito forte. Não é a toa que o pacientes tem que se proteger.
Exemplo:
“ Mesmo com o trabalho que faço nos hospitais, não digo meu sobrenome porque tenho medo do preconceito. Na vida em sociedade, qualquer um que não se adapta é excluído”. Diz Paulo, professor de literatura que há algum tempo faz tratamento para depressão.


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2 comentários:

Anônimo disse...

Olá.
Me chamo Luciana, moro no Rio, tenho 34 anos e sou bipolar. Tomo toneladas de remédios, e adorei essa matéria.
Abraços,

Luciana
luberenger@gmail.com

Ellen lennox disse...

Nossa! amei essa matéria... sou bipolar e a coisa ke mais keria eh que todos me respeitassem pelo menos, seria um alívio pra minha recuperação; mas nem tudo eh como a gente ker neh?
abçs