Livros e filmes sobre Transtorno bipolar

Segue abaixo várias opções de Livros e filmes sobre Transtorno Bipolar

                                                                              

Lista de Livros em ordem alfabética :

1. Adolescente Bipolar (David J. Milklowitz)
2. A Mente Vencendo o Humor (Dennis Greenberger)
3. Bipolaridade e Temperamento Forte (Diogo Lara)
4. Bipolar memórias de extremos (Terri Cheney)
5. BIPOLARIDADE - Sintomas - Convivência - Equilíbrio (Anderson Pires)
6. Da Psicose Maníaco-Depressiva ao Espectro Bipolar (Ricardo e Doris Moreno)
7. Crise um Caminho para a Luz (Viviane de Carvalho Vaz e Vanessa de Carvalho Vaz)
8. Dentro da Chuva Amarela (Walter Moreira)
9. Depressão Bipolar - Um guia Abrangente ( Rif S. El Mallakh, S. Nassir Ghaemi)
10. Digerindo a Bipolaridade (Alexandre Fiúza)
11. Duas Faces de uma Vida (Lana R। Castle)
12. Enigma Bipolar (Teng Chei Tung)
13. FÊNIX - Transtorno bipolar e transtorno obsessivo compulsivo - Toc, na opinião do paciente. (Manuel Fernades Maia)
14. Não sou uma só: o Diário de uma Bipolar (Marina W।)
15. O Brilho de sua Luz (Danielle Steel)
16. O Demônio do Meio-dia (Andrew Solomon)
17. O Diário Bipolar (Manoela Serra)
18. O Modelo de Medo e Raiva para Transtornos de Humor, de Comportamento e da Personalidade (Diogo Lara)
19. O Lado Bom da vida (Quick, Matthew)
20. Perturbação Bipolar - Guia para Doentes suas Famílias (Francis Mondimore)
21. Quando a Noite Cai - Entendendo o Suicídio (Kay Redfield Jamison)
22. Touched wih Fire (Kay Redfield Jamison)
23. Transtorno Bipolar: Tratamento pela Terapia Cognitiva (Vários autores)
24. Transtorno bipolar - O que é preciso saber (David J. Milklowitz)
25. Transtorno Bipolar - Perguntas da Vida Real com Respostas Atualizadas (Wes Burgess)
26. Transtorno Bipolar  -O Céu da Pseudofelicidade, o Inferno da Tristeza Profunda (Suzana Bitti)
27. Um Bipolar que deu Certo (João Henrique Machado de Ávila)22. Tocados Pelo Fogo : A Doença Maníaco-Depressiva e o Temperamento Artístico (Kay Redfield Jaminson)
28. Uma Mente Inquieta (Kay Redfield Jaminson)
29. Uma Viagem entre o Céu e o Inferno (Luiz Humberto Leite Lopes)
30. Uma incrivel Historia sobre a Mente (Anderson Pires) - Fala da sua experiencia com a bipolaridade
31. Vivendo com o Transtorno Bipolar - Um Guia para entender e manejar o transtorno (Lesley Berk, Michael Berk, David Castle, Sue Lauder.)

Filmes :
1. "Mr. Jones" (Mike Figgis)
2. "As Horas" (Stephen Daldry)
3. " As Faces de Helen "
4. "The Secret Life of the Manic Depressive" (Stephen Fry)
5 . O Lado Bom da vida!
6. Sentimentos que Curam

75 comentários:

Stephanie C. de Mello disse...

Eu já assisti as Horas e o Bicho de Sete Cabeças.. Realmente bom. Fico com o segundo.

Enfim, gostei do blog. Poste mais coisas a respeito do assunto. Vou adorar ler e acompanhar.

Anônimo disse...

A convivencia com uma pessoa Bipolar é muito dificil.O comportamento de uma pessoa Bipola, não sei se todas, destroi os relacionamentos.
Uma familia que convive com uma pessoa Bipolar vai assumir essa neurose.
Eu convivi mais de 25 anos com uma pessoa Bipolar e posso assegurar o quanto é dificil.

Mente inquieta disse...

Anônimo,
é dificil pra familia e muito difícil pro bipolar. O bipolar quando tem o apoio da familia se recupera melhor e se estabiliza mais rápido.
Sem a família é muito mais difícil. A família tb tem que se tratar para participar desse processo de recuperação e deve tb, sempre que precisar procurar ajuda.
Há um "tabu" que diz que só o bipolar deve procurar tratamento,isso não é verdade.

Trica disse...

Bom nasci Bipo..infelismente ou felismente, mais comecei o tratamento muito mais muito tarde ate saber que era bipolar, mais já tentei não tomar medicação , maisss sem condição, hoje sei que só continuarei viva se tomar a bendita medicação LITIOOO....

MEU NOME É PATRICIA

calebe disse...

sou casado com uma bipolar . que atualmente passa por uma crise. realmente sei o quanto é dificil para todos nós !!! mas isto não diminui, pelo contrário somente aumenta a vontade de estar ao lado da minha mulher, continuar lutando e mostrar ao mundo que podemos ser felizes com bipolar . a nossa rotina muda, há dias de choro, cansaço ... ah !!! mas o amor, a cumpliciade. o companheirismo vence tudo, e nos fortalece .

Anônimo disse...

Minha filha foi diagnosticada só recentemente Bipolar, embora tenha tentado auto exterminio por 2vezes. agora está em tratamentomas está irracivel.Como agir sem me anular e sem me sentir ofendida, pois passei algo semelhante com o pai dela até que o abandonei.Quanto a ele, seu comportamento era semelhante, porém nunca procurou ajuda, Como deve fazer? Não quero abandona-la

Mente inquieta disse...

Vc tem que ter paciência, esse momento está sendo difícil pra vc mais tá sendo muito difícil pra ela também, isso que ela ta passando vai passar. Quando ela te ofender, qualquer coisa que ela disser, não leve pro pessoal, não é com vc, é que ela não está bem, logo não diz coisas boas e também não se comporta bem. É muito difícil para um bipolar passar por crises, principalmente por a auto extermínio. Ela ta muito fragilizada é um momento que ela precisa mais de vc.

Anônimo disse...

Minha esposa é bipolar,convivo 40 anos com este problema e percebo que nos últimos ela vem perdendo o interesse pelas coisas em geral e quando incentivada, sempre tem a mesma desculpa: Faço o serviço de casa, blá,blá,blá...o problema não é esse e nem importa tanto.Na verdade, cada vez mais está se isolando, passa a maior parte do tempo deitada, as vezes não saí para o quintal. Ela estabeleceu sua rotina: Não levanta antes das 8,00 horas da manhã, para logo voltar a deitar na cama ou no sofá da sala. Fáz um almoço quando precisa, para lá pelas 11,30 voltar a deitar até as 15,00 horas e depois do lanche da tarde, volta a deitar no sofá, as vezes assite TV. Chegando a noite, vai deitar após as 19,00 horas.Convido para sair, ela sempre arruma uma desculpa. Na verdade, fáz tempo que venho assumindo as compras do mercado, pagamento de contas, etc, não que isto seja importante, mais no geral ela nos usa como "muleta" para tudo. Ela renova as consultas com o psiquiatra á cada 40 dias, mais só vai ás mesmas, para ter as receitas dos medicamentos, bem como, não permite que estejamos presentes na hora das mesmas e quando perguntamos o que ela falou, responde que conversou sobre a familía, ou seja as coisas corriqueiras e sem importãncia. Também não aceita qualquer outro tipo de terapia, pois não confia nem gosta de falar de seus problemas para extranhos. O fato que está difícil continuar nesta situação e nem se importa com o que sentimos.Já expus isto, ela dá uma melhoradinha nas coisas, mais logo volta ao mesmo "marasmo", na verdade, tentar incetivá-la ou brigar, etc, dá impressão que nada importa, o que parece valer para ela é a nossa atenção, não importa a forma. O que fazer para mudar estas coisas?

Mente inquieta disse...

Anônimo, a sua mulher está em depressão, pois fica muito deitada, faz algumas coisas e logo volta a deitar, dormir é uma fuga que ela tem da sua própria realidade.
Quando a pessoa ta assim, geralmente ela está depressiva, e não é apenas os afazeres que ela não tem vontade de fazer, ela também não tem vontade de sair, e muitas vezes nem tem vontade de viver. Deve está sendo muito difícil para ela.
Às vezes ela nem diz tudo isso que ta sentindo para não preocupar vocês, mas ela demonstra pelas suas atitudes.
A primeira coisa a fazer é ajuda-a a voltar a gostar de viver, a ter prazer em viver, pois é o que falta pra ela.
Não adianta só ir ao medico, adianta na questão de ele passar um antidepressivo, mas mesmo assim, o remédio por si só, demora mais para fazer o efeito de diminuir a depressão, terapia ajuda , mas nesse momento o que mais ela precisa é da família, fazer um mutirão, uma ajuda intensiva para ajudar, sei que cada um tem sua vida, mas nesse momento ela precisa de mais atenção, carinho, estimulo, tentar levar ela para fazer coisas que ela gosta, que a deixe alegre, pois ela precisa recuperar a alegria de viver, pois ela tendo vontade de viver, gostando novamente de viver, o resto todas as coisas vem como conseqüências, reassumir as tarefas, voltar a sair de novo, a ficar mais com você, etc..
Boa sorte!
Beijos!

Anônimo disse...

Terminei um relacionamento de um ano e meio com um rapaz bipolar. Fui traída várias vezes, rejeitada, e para finalizar humilhada quando do término. Passada a fase de raiva,desgosto fui juntando as peças e conclui que ele é sim bipolar como o pai e a irmã dele, por isso estou tentando entender o que acontece, ainda gosto e me preocupo muito com ele e sei que se ele não aceitar o problema e cuidar-se, será pior ! Porém não sei mais como agir, vez ou outra ainda brigamos por motivos bobos,os quais eu sempre sou a ¨culpada¨e ele me magoa e na sequência pede desculpas como se nada tivesse acontecido, quer sempre me agredir. Não sei como agir nestes casos? Se devo ser mais enérgica, tentar convencê-lo de se tratar? ou fazer de conta que não está acontecendo nada e ignorar? Detalhe: a família tbém não admite que ele tenha o transtorno, dizem que é apenas ansiedade e portanto justificam tudo o que ele faz e o defendem como se fosse um adolescente mimado.
Se alguém puder me ajudar, alguma sugestão, eu agradeço de coração.
Estou lendo bastante sobre o assunto e já assisti o filme Mrs. Jones(muitíssimo parecido com o meu ex)e procurei grupos de ajuda.

Unknown disse...

Meu nome é Lúcia, moro em Pindamonhangaba SP, sou casada a 21 anos tenho um casal de filhos, meu marido me adora, me trata com amor desde que me conheceu, eu tinha 15 anos e ele 24 anos, desde ai ele começou a tentativa de me conquistar eu posso dizer que nunca fui namorada dele, devido a minha alternancia de humor eu não conseguia estabilizar nenhum relacionamento eu sei que eu ainda era muito nova mas eu ja havia tido outros namoricos nunca levei ninguem a sério mas sempre exigia fidelidade, passaram se os anos nesse vai e vem mais separados do que juntos, acabei por aceitar me casar com ele quando eu ja estava com 24 anos e eu era mais livre do que antes, o exesso de liberdade foi me deixando triste voltava para o pencionato que eu morava e algumas das colegas de quarto ja estavam dormindo e outras ainda estavam nas baladas da vida, um dia o meu marido que na época era nem namorado eu ja não estava com ele a alguns anos derrepente ele meenvia um cartão de aniversário musical atravéz de uma colega de colégio, pensei pronto agora ele ja descobriu onde eu moro e não vai me deixar em páz, dias depois ele me procurou, o incrivel é que a primeira coisa que ele fez foi perguntar se eu estava bem e se precisava de alguma coisa, eu morava no centro da cidade e estava me sentindo só apesar de tantas amizades, ele me pediu em casamento e eu creio que nessa época eu estava passando por um periodo de depressão embora eu passasse mais tempo nos episódios de euforia pois eu ingeria bebidas alcólicas algumas vezes na semana sempre que saia do colégio junto com o pessoal eu fumava muito e ingeria alcool embora isso me fizesse muito mal mas eu permanecia eufórica resolvi me casar: diagnostico ecesso de liberdade e num momento de depressão só que eu não sabia eu não me conhecia e até hoje não me conheço, o começo do casamento foi um total desastre eu não suportava compromissos e até hoje não suporto, nunca trai o meu marido em todos esses anos de casada só que também nunca fui uma esposa totalmente presente o meu neurologista um médico muito conceituado vendo que não conseguia diagnosticar a minha doença em 2006 ele me encaminhou pra um exelente psiquiatra e esse vem cuidando de mim até hoje ele descobriu que eu tenho TBH a alguns meses agora tomo litium já engordei mais de trinta kilos vivo de dietas e escorregões a anos era melhor quando eu não sabia o que tinha pois eu era mais feliz hoje tomo tantos medicamentos não posso ingerir alcool e não fumo mais há mais ou menos 12 anos, desde que descobri o que tenho sou mais infeliz que antes pois não consigo fazer minha familia feliz e hoje eu sinto culpa muita culpa e raiva ao mesmo tempo pois não consigo lutar contra esse monstro que mora dentro do meu cérebro, sou uma esposa ausente uma mãe ausente quase o tempo todo me sinto inutil mas não tenho forças para lutar eu creio que nenhum bipolar é feliz, somente quando estamos eufóricos e isso nos traz a irritabilidade, eu já estou a 4 anos em depressão não tenho vontade de nada, imaginem isso para um mulher mãe de familia eu sinceramente não queria estar no meu lugar aé porque qualquer esperança é inutil se ter.........................................................................

Anônimo disse...

Ser um Bipolar é viver um dia a cada dia ter coragem ser humilde e ter compaixão pois ninguem é unipotente

CORAGEM disse...

SOU BIPOLAR E DIABÉTICO NÃO SEI SE FOI PELA DIABETE OU POR SER BIPOLAR MAS UMA COISA EU SEI E APRENDI QUE SEM CORAGEM SENDO OU NÃO BIPOLAR E DIABETCO NÃO SE VIVI.

coragem disse...

LUCIA PASSEI POR ESTES MOMENTOS QUE VC PASSOU APRENDI QUE PRIMEIRO TEMOS QUE GOSTAR DE NOS MESMOS PARA PODER GOSTAR DOS OUTROS.NA NOSSA DOENÇA TEMOS UMA SENSAÇÃO DE INFERIORIDADE SOBRE OS OUTROS E ENTÃO TEMOS QUE NOS DESAFIAR POIS SE OS OUTROS PODEM PORQUÊ NÃO PODEMOS SÓ A CORAGEM DOS DESAFIOS SÃO OS MOTOROS DE NOSSAS VIDAS CADA PASSO É UM PASSO MESMO PEQUENO É UM ANDAR ANDE PASSO A PASSO QUE AOS POUCOS VC VAI CHEGAR AONDE OS OUTROS CHEGAM.RONALDO

coragem disse...

bipolar tenha coragem vc não é pior ou melhor que os outros só que seu passo precisa um pouco de força que vc vai chegar aonde os outros chegam.

Unknown disse...

Meu marido é bipolar e está em crise. Ele foi internado pelo irmão desde o dia 29/12 e até agora não fui visitá-lo, talvez eu vá amanhã. Já estamos juntos há 5 anos e meio e minha vontade no momento é jogar tudo para o alto e deixar que ele se vire por si mesmo, porém temos uma filha de quase 8 meses. não gostaria de me separar por causa dela, mas não é fácil conviver com um bipolar, principalmente quando está na fase da euforia, na depressão até dá para administrar. Penso que tenho estado com ele todo esse tempo por compaixão, não sei. Preciso refletir muito para tomar a decisão certa.

Anônimo disse...

Por favor ME AJUDEM…
Minha espôsa, abandonou o tratamento há mais de 1 ano e agora ( segundo informou o psiquiatra por telefone ), está em crise de HIPOMANIA, ha 1 semana pediu a SEPARAÇÃO.
Isto já ocorreu ha 18 anos ( ficamos realmente separados por quase 1 ano ), daí ela começou a tratar-se c/ remedio e psicoterapia, foi um grande sofrimento p/ tôda a família.
AGORA, considera-se CURADA , não admite qualquer tipo de tratamento, NÃO quero viver DE NOVO aquêle TORMENTO, mas quero ajudá-la.
Por favor vocês teriam ALGUMA FORMULA MÁGICA, para convencer alguem a reiniciar o tratamento ( alguem que acredita estar sã ).
Por favor, pelo AMOR de DEUS, alguem me ajude.
Obrigado.

Mente inquieta disse...

Anônimo, se sua esposa acredita que realmente está curada, neste caso é muito difícil convencê-la do contrario.
E, ainda ela ta pedindo a separação.. O que você pode fazer, é tentar ficar amigo dela nesse momento, ganhar a confiança dela.
Se ela quer se separar deixa, pensa que ela precisa de um tempo. O mais importante nesse momento é você não brigar com ela, ficar amigo dela, para você pode ajudá-la.
Como amigo converse com ela, com jeito, não duvide da cura dela, pois é pior. Fale com ela, pois mesma a pessoa curada a pessoa ainda precisa de um tratamento para a cura se estabilizar. E mesmo assim pode ter uma recaída se não cuidar. Cuidar requer várias atitudes para evitar uma crise ( o médico pode orientar isso).E, uma coisa é certa, você diz pra ela que é um risco que ela ta enfrentando largar o tratamento sem alta médica. Mas, se ela tá assim, você tem que tentar compreender o que ela ta passando e tentar entender por que ela acha que ta curada. Você entendendo como ela ta pensando, você poderá se colocar no lugar dela e poderá ajudar na medida do possível. Pois, a gente deve sim ajudar as pessoas, principalmente as pessoas que amamos. Mas, não tem como obrigar a ninguém a nada. Ainda mais uma pessoa adulta.
Peça ajuda a alguma amiga dela que ela escute. Contrariara nesse momento não vai ajudá-la em nada, pior só vai afastá-la.
Faça o que você conseguir e respeite os seus limites tb.
Cuide - se! Beijos e Boa sorte!

Anônimo disse...

Eu tenho uam mãe com transtorno bipolar, moro sozinha com ela, hoje ela esta internada pois esta em crise em estava correndo risco de que ela me matasse, ela ameaçou todos da rua, xingando mentindo e tendo a ilusão de que ela e uma policial que tem um revolver e vai me matar, ela teve a capacidade de sair de casa 4 da manhã, pois estas pessoas com crise, não dormem e não confiam em suas familias, ficam com mania de perseguição, limpeza, desconfiam de todos e acreditam que eles são potentes e invenciveis. Ela me ameaça o tempo todo a 1 semana não durmo ouvindo ela me ameaçar me ofender e diser que ela tem direito de me matar porque ela e minha mãe, estou para casar e fico precupada em deixa-la sozinha, mas meu noivo não compreende mais o meu sofrimento toda vez que ela interna, esta e a 4 internação dela, O ruim e que ela não compreende que ela necessita de tomar os remedios e que isso e uma doença. Quando ela fica em crise fica hipocondriaca e não toma o remedio que necessita realmente. A 8 meses atras meu pai ajudava, mas ele sofria muito pois ela o humilhava e o batia da mesma forma que aje comigo. Tenho 33 anos e me sinto derrotada sem liberdade sem vida por causa dela a 10 anos ela tem a doença e a 10 anos ou até mais eu não tenho mãe, e fico com medo de perder meu emprego, meu noivo, minha saude e sanidade.
O QUE EU FAÇO PEÇO AJUDA E IMPLORO ORIENTAÇÃO. POIS MINHA IRMÃ JA ESTA CASADA E MORA LONGE DAQUI E EU FIQUEI SOZINHA COM ELA, E SINTO RESPONSAVEL POR ELA. ELA EM 64 ANOS E SINTO MEDO DELA.

Juliane disse...

Oi...Eu tenho 22 anos e fui diagnosticada essa semana com TBH, na verdade eu já desconfiava das minhas atitudes e por insistência do meu ex namorado, o qual terminei 3 vezes em q estava em crise depressiva, procurei um médico.
Depois da conversa com o psiquiatra, ele me orientou a ler bastante sobre o assunto e vim até o blog procurar informações e filmes.
Lendo essas histórias, me identifiquei muito. Quando li a história da Lúcia, chorei bastante vendo uma parte da minha vida.
Na mesma hora eu pensei "Eu não sei lidar com isso". Isso qr dizer, q a minha vida toda eu terei q lidar com isso, mesmo tomando medicamentos??

Mente inquieta disse...

Anônima,
Mesmo tomando medicamentos vc tem que aprender a lidar com a bipolaridade.O medicamento por si só ajuda, mas não é o único responsável pela nossa estabilidade.
São uma série de fatores que ajuda a estabilidade, assim como para desencadear uma crise( pode ser depressiva ou eufórica), para desencadear elas não é causada por uma causa só, mais sim por um conjunto de fatores e estressores que podem desencadear uma crise.O remédio é fundamental para o tratamento, mas ele por si só não evita novas crises, ele tem que esta em conjunto com outras coisas que vc estará fazendo na sua vida, isso inclui as vezes mudanças de hábitos, de como vc leva sua vida, etc.. Beijos

Anônimo disse...

Anônima.

fui casada durante 30 anos com um bipolar, quando diagnosticamos a doença ele foi internado, antes ele havia saido de casa para morar com uma garota de programa drogada, ai amigos dectaram que ele não estava bem, resolvi interná-lo quando ele ssaiu da clínica depois de 18 dias quis voltar para casa, 3 anos depois teve outra crise, saiu de casa novamente , e mais uma vez tive que interná-lo, ao sair da clinica dessa vez após 28 dias quis votar para casa, vivemos bem até a próxima crise que começou a mais ou menos 11 meses, dessa vez ele saiu de casa e pediu o divórcio estamos nesse processo, mas sinto que ele não está bem e não vai ficar pois não quer saber do tratamento, não sei mais como ajudá-lo, ele conversa comigo muito pouco para que eu não toque no assunto, cansei ,gostaria de ajudá-lo, mas não sei mais como , a familia não se preocupa acha que ele está normal, me deem uma luz.

wallacea131 disse...

Olá,meu nome é Wallace e convivo com minha mãe que é bipolar.Na verdade passo por muitas dificuldades em relação ao tratamento dela, pois a seis meses enternei ela para sair da crise de euforia e tive uma decepção.Ela entrou em intoxicação neurolépitica e foi para UTI por 25 dias.Deste fato até agora, ficou muito dificil fazer com que ela aceite a internação, pois como disse é só eu e ela. E trabalho em dois empregos e me falta tempo para cuidar até de mim.Gostaria de uma ajuda ou esclarecimento.Ela tem 68 anos e moramos no rj.

Anônimo disse...

Eu tenho transtorno bipolar e acabei descobrindo quando estava na faculdade nos EUA por causa das aulas de psicologia. Acabei tendo que voltar pois não tinha condições financeiras para me tratar lá. Agora que estou em tratamento tenho tido mais momentos depressivos do que "maniacs". Tenho medo que alguém no meu trabalho acabe descobrindo e me mandem embora porque as pessoas tem muito preconceito.

Anônimo disse...

A sensação é única: a de derrota.Sentimos que nada podemos fazer ou tudo o que fazemos é insuficiente ou incorreto.Não existe apoio nem para a familia nem para o enfermo.O Estado só sabe lidar com quem é "produtivo",pois paga impostos, os demais assim como os doentes mentais são a escória.Ou se joga num depósito humano ou coloca a responsabilidade na familia. Meus amigos a única palavra de conforto que tenho é: Esperança e o único auxilio que podemos ter é só o de Jesus Cristo.
Mas se vc recebeu esta missão, parabens, vc é um priviliegiado(a) pois Deus tem planos pra vc. Nunca desista!

Anônimo disse...

Tenho um sobrinho diagnosticado como bipolar, as vezes leio os sintomas e fico imaginando que nao pode ser, pois nunca vejo com essa fase de euforia, apenas de mau humos sempre.Tomou o Litio e engordou, tomou raiva do médico do medicamento e parrou por contas propria, so quer dormir, ele faz fac. de medicina e ultimasmente nao ta tendo rendimento, ja não sei o que fazer, nao tem dialogo, vc nunca sabe o que esta sentindo, oque ele realmente que. E uma pessoa sem atitude, sem coragem de enfrentar os problemas, as verzes fico ,sem saber se cobro, se brigo, se deixo levar da maneiras dele, se para de estudar e faz um tratamento de um seis meses.Na psicologa nem pensar, nao quer mais ir.O que fazer!

Mente inquieta disse...

Anônimo,
Pelo o que vc disse seu sobrinho não está bem e está tendo dificuldade de seguir o tratamento e tb de fazer as coisas dele, como a faculdade.
A melhor coisa a fazer nesse momento, é ele tirar um tempo pra ele pra se tratar. Se for preciso tranque a faculdade um semestre. E se não tiver se adaptando aos remédios, mude ou se precisar mude até de medico. Muitas vezes é preciso a gente da uma parada na nossa vida para se encontrar num tratamento mais adequado. Parar e se tratar de uma maneira mais adequada não significa que ele vai está perdendo tempo na vida, perder tempo é continuar a fazer as coisas de qualquer jeito, estando muito debilitado e pior com um tratamento que não tá acertado. Fale com ele procurar da uma mudança na vida dele, e procurar um tratamento que de mais resultados, nem que para isso ele precise de um tempo só pra ele. Pois, depois quando as coisas se acertarem, mais pra frente, ele vai voltar a viver sua vida de uma forma melhor, mais saudável e vai da conta do seus próprios afazeres. Beijos

Anônimo disse...

Objetivos, traçar objetivos a curto prazo e realizá los,conhecer a doença, assumi la e nao maltratar as pessoas ao seu redor, simplesmente pensar antes de agir, simples, dificil... muito dificil conviver com um diagnóstico de que nao acredito, muito dificil ver que matei minha vida...

Josy disse...

Tenho uma história de amor com um bipolar há mais seis anos, entre uma bonita amizade, namoro, moramos juntos por quase dois anos e então casamos, e dessa união resultou um filho de um ano e um mês. Concluímos por sua bipolaridade depois de muitos episódios de depressão, pensamentos suicidas até, muito choro, muitas brigas, muita dor e algumas quase concretas separações. Eu sofri muito, sei que muita gente tb sofreu (nossos familiares e amigos), eu me questionava onde estava aquela pessoa pela qual me apaixonei como nunca na vida(eu tinha me enganado a respeito dele? ele tinha mudado tanto, eu tinha culpa nisso?). Eu realmente achava que não o amava mais, que só estava com ele pelo filho e me dividia entre o medo de tirar a presença de um pai no crescimento de uma criança com a separação e permanecer com alguém completamente fora de si influenciando e até, quem sabe, ferindo emocionalmente a dita criança. Algo, então, me dizia: permaneça,fique mais um pouco, há um plano maior, acho que era Deus...Até que começamos fazer, nós dois, terapia para descobrirmos o que acontecia, se era comigo ou com ele, como reparar os danos (ele sempre tinha muito medo de se autodescobrir) e após meses chegamos a dita conclusão. No princípio, eu tive a sensação de que queria me afastar, que não teria forças para suportar essa barra, mas, mais uma vez, esperei. Agora, meu marido começa uma nova fase que é a da medicação, continuando com a terapia, e, é claro, continua com alguns sintomas como a agressividade gratuita, a euforia e a fuga de idéias, a própria ausência de casa, mas o que mudou foi meu olhar por ele, pois hoje sei que se estivesse no lugar dele, eu gostaria que alguém ficasse do meu lado, que pior do que ver o meu marido acometido pela bipolaridade seria ve-lo levado por alguma doença terminativa. Então, conheço pessoas que já passaram por isso e hoje têm de volta aquela pessoa tão querida em outros tempos. Mesmo ler as mensagens que aqui se encontram e perceber o sofrimento do próprio bipolar, isso me faz ter sensibilidade. Eu me apoio em Deus, peço bondade, amor, serenidade, tolerância e sabedoria para cuidar dele e assim, dia após dia, vou levando. Força e perseverança aos que passam por essa barra, confiem no amanhã e, pra quem professa o dito credo, em Deus! Bjos

Gislene Mattos disse...

Eu sou bipolar, meu tipo é misto.. e isto dificulta bastante minha vida. Fico variável, nunca sei o que vai acontecer. Por isso:
"Eu sou uma pessoa estranha para mim. Ah mas como é bom me apresentar e ter o prazer de me conhecer todos os dias".

Anônimo disse...

Olá, tenho um irmão de 26 anos e que depois de uma tentativa de suicídio, levamos-o a uma psiquiatra que nos falou sobre o transtorno bipolar.
Desde pequeno ele deu muito trabalho em casa por não querer estudar e sempre buscar o caminho mais curto em tudo. Assim, pegava dinheiro na bolsa da minha mãe, objetos de terceiros (amigos e conhecidos). Começou a beber e fumar por volta dos 15 anos. Foi expulso de várias escolas por motivos diversos, terminou o 2o grau no supletivo. Suas experiências de trabalho foram poucas. Muitas vezes deixava de ir trabalhar para curtir uma balada. Ele já chegou a gastar em três dias todo o dinheiro que havia ganhado numa venda de imóvel (cerca de 5.000 reais).
Hoje a situação está insustentável, ele mora com minha mãe, que é uma senhora de certa idade. Ela precisa deixar tudo em casa trancado para que ele não pegue: celular, chave de carro, dinheiro, cheque, cartão de crédito. São inúmeros os prejuízos causados por ele a ela de maneiras distintas.
Decidimos que ele precisa se afastar do mesmo lar que minha mãe, contudo, achamos que só o fato de afastá-lo não representará seu tratamento. Estamos em busca de ajuda, em como lidar com toda essa situação que perdura um longo tempo.
Vocês têm alguma sugestão??

sercel pirani disse...

Faz um ano que terminei de escrever um livro PENSAMENTOS DE UM BIPOLAR 320 pág. editei-o por conta propria e vendi todos, faz 60 anos que nasci bipolar, o livro é uma biografia e misto de filosofia, foi muito bem aceito, estou esperando ser a encontrado por uma editora profissional, para conhece-lo. entre www.sercelpirani.com.br ou no eu e-mail, sercelpirani@hotail.com

Mente inquieta disse...

Sercel, vi seu blog:www.sercelpirani.com.br Seu livro parece ser muito bom. Assim que eu puder eu vou comprá-lo e vou divulgá-lo aqui no blog.
Beijos

Anônimo disse...

Estou finalizando o livro Duas Faces de Uma Vida de Lana Castle, que traz informações detalhadas não apenas para leigos, como também para especialistas e é muito bom.
As partes em que a autora se expõe
descrevendo sintomas e dificuldades pelas quais passava durante as crises é tocante e o livro acaba atuando também como norteador para quem possui esse tipo de trasntorno de humor.Além do mais o livro contém esclarecimentos detalhados sobre providências a tomar. Vale a pena adquirir e atravessar as muitas páginas do livro.

Anônimo disse...

Estou em travessia...

Não sou diagnosticado como bipolar. Tenho sintomas de ansiedade e depressão e mesmo diante de uma ida frustrada ao primeiro psiquiatra com o qual não simpatizei devido a uma postura mais fria, resolvi não desistir desse objetivo. Consultei uma segunda psiquiatra e diante da acolhida mais humana e compreensiva por parte dela, estou animado a tomar o medicamento indicado.
Consegui relatar com clareza a ela meus sintomas e as dificuldades que cercam a minha vida, devido a já fazer terapia há algum tempo.
Esses momentos de otimismo, de bem estar na manhã que se seguiu a essa consulta, só se deram porque eu insisti em uma segunda tentativa.

Vou priorizar a compra do medicamento e realmente testá-lo.
Outra coisa que vem ajudando é ao invés de realizar leituras de livros de auto-ajuda com receitas para profissionais de como superar os obstáculos, ler livros e sites com depoimentos de pessoas que passaram por transtornos de humor.Ler essas histórias REAIS é reconfortante e gera conhecimento e reflexões.
Vou ver se continuo se possível ,enviando reflexões a esse blog.
Desejo a quem não encontrou a melhora de uma primeira, segunda ou terceira vez, a esperança e a persistência.
Vale a pena cuidar de si mesmo, o que é uma nova descoberta para nós.
Estamos acima do carro, da casa, e dos bens materiais que desejamos. Embora não pareça, ainda mais no mundo materialista de hoje, somos mais importantes que eles e vale a pena investir em nossa saúde.

Anônimo disse...

Estou em Travessia 2...

Coloco aqui os links das 5 partes de um programa abordando a depressão,que estão disponíveis no youtube. O programa discutiu o assunto de maneira acessível e com depoimentos:

http://www.youtube.com/watch?v=CePGF6puaRI

http://www.youtube.com/watch?v=svbF54wwi5c&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Ab-HoooVoL0&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=jRt2Kf_4uMg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=n_VlQHEQHjY&feature=related

a solidão dos que sobrevivem à vida disse...

Tenho 40 anos e foi-me diagnosticado k sou bipolar à 1 ano, sempre soube k era diferente de alguma forma dos demais.
Tomo medicação para me estabilizar e para a ansiedade e depressão, mesmo assim n estou bem...n sei lidar com tanta tristeza ou anisedade e euforia, já tentei o suicidio, gostava de ver aqui alguma ajuda. Tenho 2 filhos e queria ser melhor mãe para eles.

Anônimo disse...

Há!! Aquela linda mulher,
Hora lua, hora sol!
Hora brisa, hora Ventania.
Como era excitante,e para falar a verdade até hoje o é.
22 anos depois, não mudaria uma virgula sequer no jeito dela ser.
Por incrível que pareça,
O Transtorno Bipolar dela até me ajudava a ser feliz,
Pois rotina não tinha como existir, e era uma eterna brincadeira saber como ela ia acordar no dia seguinte.
As vezes Beija-flor,,
As vezes Dona Onça,.
As vezes Engraçada,
As vezes quietinha,
As vezes doidinha,
As vezes arrasada,
As vezes sexualmente depravada.
As vezes !?@#&*(¨+-
Como era bom essa montanha russa.
HÁ!! COMO ERA BOM!!.
Ter que tentar conquistá-la todo dia, e era aí que estáva a graça.
Mas de repente algo aconteceu,
Aquilo que acreditávamos ser tensão pré menstrual,
passou a me preocupar pois estava constante e prolongado demais,
A menstruação passava, mas ela não voltava.
Depois de muita insistencia, ela se consultou com uma psiquiatra,
e foi diagnosticado o Transtorno Bipolar.
Ela não levou a sério o tratamento com o lítio achando que ia dar conta de sair dessa sozinha,
Só que ela não conseguiu.
A depressão começou a tomar conta,
O alcool começou a vir em excesso,
A ira se tornou mais constante, e as ofensas mais graves e dificeis de compreender.
Viciou em máquinas caça - niqueis em bares sem hora para voltar para casa,
tentando preencher um vazio interminável.
O vázio é tão grande que ela está falando com frequencia em acabar com ela própria para acabar com seu sofrimento.
Meus filhos, meus dois lindos querendo explicações e eu começando a sofrer como nunca.
Será que serei homem o suficiente,
Será que meu amor será tão grande assim para suportar isso?
E eu?estarei perdendo o dom de ser feliz?,estou cansado, desanimando mesmo sabendo que não posso.
Tá tudo alterado no nosso lar.
cadê ela?

SERCEL PIRANI disse...

Faz 62 anos que nasci bipolar, este mês faz um anos que terminei meu livro,PENSAMENTOS DE UM BIPOLAR, 320 pág, é uma autobiografia, que ensina a todo bipolar como sarar,como escritor independente (porque ainda não encontrei uma editora profissional) mas estou muito contente com as vendas, o livro ficou muito bom, tenho fé que logo serei reconhecido, www.sercelpirani.com.br

Anônimo disse...

Sempre fui impulsiva e irritada,,, fui diagnosticada com transtorno bipolar recentimente. O psiquiatra disse que estou na fase depressiva.. tomo depakote e comçei a tmar tb um antipsicotico só que este ultimo nao deu certo. eustou muito triste, tenho crises de chor. lucia tb acredito que eu era mais feliz quando nao sabia. minha vid virou um inferno estou tentando me conformar ainda além de ter que agentar piadinhas das pessoas. Tb me sinto melhor quando esotu na fase euforica. essa fase depressiva esta me matando.

Wigna disse...

Oi, comecei um relacionamento com um cara sem saber que ele era bipolar. Agora eu sei. É bem verdade que o amo, mas já não sei se o amor tudo suporta.. Cada mudança de humor, a depressão.. a mania.. cada fase mexe comigo, fico destruída.. ás vezes sinto vontade de fugir disso tudo, de fechar os olhos, por medo, ou por covardia . Não sei como lidar. Estou arrasada. No momento ele está em mania, e está sempre ocupado demais pra me notar, eu preciso de colo, de carinho, de amor, mas ele não vê. Enquanto eu só espero.. Já saiu-me da boca o leve sabor da felicidade .. Vale á pena ?

Letícia disse...

Estava procurando por filmes e livros sobre o assunto e achei esse site.
Não sei realmente se sou bipolar, há uma semana que fui medicada para isso. Há anos passo de psiquiatra em psiquiatra pela depressão, tomo remédios, alguns até funcionam, mas por pouco tempo. Eu sempre falo sobre meu desânimo, tristeza, já larguei a faculdade, trabalhos, mas nunca tive coragem pra contar as coisas erradas que faço, pois além de tímida sinto muita, mas muita culpa por tudo. Eu nunca fui de festas, baladas, nunca me diverti, mas sempre gostei de beber, acebei me envolvendo por drogas, mas sempre sofrendo por tudo. Relacionamentos nem se fala, nunca sei como lidar com coisas mais sérias e pareço que sempre invento uma desculpa pra fugir disso. Larguei trabalhos que gostava, não tinha coragem de ir receber (???!!), larguei uma faculdade ótima, me afastei de amigos e por fim larguei minha vida toda numa cidade que amava pra voltar pra minha que detesto pq eu não tava tendo mais controle sobre mim.
Eu li os comentários aqui de pessoas que convivem com bipolares, é assustador ver como elas sofrem com isso e como pensam também que bipolares agem sem pensar, mas sofremos sim, e como, e pensamos até demais, é torturante..
Bom..parece que estou começando a responder ao tratamento e fiquei até surpreendida esses dias quando senti auto confiança em mim..
só queria arrumar um jeito de envolver minha família sem fazê-los sofrer...eu sei que eles estão sofrendo mas eles não sabem nem da metade da metade do que passo pq tento deixá-los alheios a essas merdas quando posso...
esses dias falei pra minha mae que era possivel eu ter ese transtorno, que tava tomando remédios e tal...mostrei umas páginas sobre na internet...ela nem deu muita bola tbm..acho que quer acreditar que tá tudo bem e eu nao quero fazê-la sofrer mas eu to passando por mals bocados sozinha ....desculpem o desabafo, já alivia um pouco.

Mente inquieta disse...

Letícia,

Primeiramente obrigada pelo seu desabafo.
Olha, não se surpreenda com alguns comentários de familiares, pois tem alguns aqui que são um pouco preconceituoso mesmo em relação ao bipolar.
Com relação a sua mãe participar, como tá no começo, muitas vezes é difícil para os nossos pais também aceitar o diagnostico, por isso eles demoram as vezes a começar a pesquisar sobre o assunto, a participar de grupos de apoio,etc. Mas isso não significa ,de forma alguma, que ela não esteja te apoiando. Ela só precisa de um tempo para aceitar e digerir essa informação. Que é muito difícil pros pais aceitar, pois nenhum pai ou mãe quer que o filho fique doente.

Em relação a vc não contar as coisas erradas pro seu psiquiatra é importante vc mudar essa atitude e confiar mais no seu médico, a ajuda dele será quanto mais eficiente se ele tiver mais informações sobre vc, com isso ele pode utilizar as ferramentas mais adequadas para o seu tratamento.

Com relação a sua preocupação de fazer a família sofrer é pertinente, pois quando não estamos bem, as pessoas que nos amam também sofrem por vê a gente sofrendo, alem disso podemos ficar mais impaciente e irritados em situações de crises. Mas, não se preocupe com isso, pois o foco principal é vc estar bem, vc estando bem, conseqüentemente a família fica bem.
Então, procure se tratar e ficar bem.
Vc disse que largou uma cidade que gostava e voltou para sua que não gosta, mas pelo que entendi vc agora está morando com sua família.

Nessa fase de recuperação é muito importante o apoio familiar. Com esse apoio e só de vc estar no ambiente familiar vai te ajudar bastante na recuperação.

Em regra a família ajuda bastante, mas existem alguns casos que a família tem muitos problemas e acaba proporcionando um ambiente estressor para o bipolar e isso pode acabar prejudicando o bipolar. Nesses casos a família também tem que se tratar e fazer terapia.

Letícia disse...

Moderador do blog, MUITO obrigada por me responder. Vc não sabe o quanto tava precisando "falar" com alguém.
Sim, eu mudei de cidade recentemente pq estava fora há 5 anos entre altos e baixos tentando terminar uma faculdade sem nunca conseguir e não parando em lugar algum no trabalho e ao invéis de vir embora logo eu fui adoecendo me sentindo cada vez mais fracassada e me entreguei.. Além de tudo há uns dois anos desenvolvi a droga de bulimia e aí então tudo começou a desabar mesmo...Ano passado pra cá eu acho que perdi o controle, mesmo fazendo terapia lá, as coisas foram ficando cada vez piores que resolvi voltar a morar com meus pais. Me sinto uma fracasaada ao 22 anos com tudo na mão nessa situação, minha famíli tá me apoiando muito, só sinto falta de eles tentar entender mesmo e muitas vezes fica esse ambiente ruim que vc falou.Sinto falta da minha vida antiga, de morar sozinha, aqui eu me sinto sufocada, me esforço pra disfarçar mas nao vejo mta graças nas coisas e nas pessoas, acho td chato, gosto de ficar no próprio mundo, acho que todo bipolar tem isso... Mas só tem uns 3 meses que tô aqui tbm e agora que comecei a tomar remédio pra isso, eu espero que as coisas melhorem com o tempo, eu acho que tenho algumas coisas boas sim, só preciso aprender a canalizar isso.
Estou acompanhando esse e outros blogs, e agradeço muito pela ajuda a mim e a tanta gente....pronto, agora terminei mesmo o desabafo (:

Mente inquieta disse...

Letícia, fique a vontade para participar do blog.
Vc disse que morava sozinha e agora mora com seus pais, eu sei que no começo é um pouco difícil .., mas nesse momento de recuperação e melhor está com a família mesmo, depois vc recupera e conquista sua independência. Seus pais devem te ajudar, os meus me ajudaram muito e hoje eu sou independente.
A minha historia é um pouco parecida com a sua eu morava sozinha em outra cidade ai quando voltei pra minha cidade e tive minha primeira crise, eu não estava bem na outra cidade por isso decidi voltar pra minha casa.
Minha família me ajudou muito, principalmente meus pais.
Beijos e Boa sorte!

Unknown disse...

Penso diferente de muitas pessoas, odeio q digam q sou '''louca"" entendo e sei quando não estou bem tomo apenas o litio, estou 100% fz 5 anos, e gosto da minha individualidade.

Anônimo disse...

BOA NOITE, FIQUEI SABENDO SOMENTE AGORA QUE A POSSIBILIDADE DE EU SER BIPOLAR É DE 99,9 % E JÁ TRATO DEPRESSÃO DESDE 2005, MAS A COMEÇAR A FAZER UM TRATAMENTO COM UMA PSICOLOGA ELA DE CARA NO MEU HISTÓRICO JÁ TOMEI LÍTIO POR 2 A 3 ANOS E PAREI QUERIA SABER SE AO VOLTAR A TOMAR O LÍTIO MEU HUMOR FICA NORMAL, MAS A PSICOLOGA ME FALOU QUE O BIPOLAR NÃO TEM CURA E SIM FICA MELHOR COM OS MEDICAMENTOS DESDE JÁ AGRADEÇO A ATENÇÃO DE VOCÊS, FIQUEM COM DEUS

Ana disse...

Nasci com a doença bipolar,mas só aos 13 começou a das sinais mais fortes.Aos 14 comecei o percurso de psiquiatras,psicologas,neurologistas,todos me diziam o mesmo" nao tens nada"e cada um me receitava medicação.ja nao trnho contas das vezes que me tentei matar,das vezes que fiz sofrer todos a minha volta,a minha mãe,meu pai...as vezes em que fiz mal a mim!desisti da escola pois a medicacao era tao forte que nao consegui estar em pé.Vi o meu cabelo longo encaracolhado cair pelas minhas maos abaixo...vi o meu corpo mais fino que um palito,resumindo,vi me no fundo,e so deus esteve sempre comigo,porque todos os meus amigos se afastaram.Deus é grande e aos meus 25 anos encontrei uma psiquiatra que esta a estudar me e adequar a medicao certa.Sinto me melhor,com litio venlafaxina abilify,consigo ser eu,por momentos...
Já penso em casar , ter filhos...ter um trabalho..mas eu sei,e todos os bipolares sabem que,apesar de tarmos felizes com a nossa vida,ainda nos surge a ideia de acabar com ela,talvez para guardar aqueles momentos bons e levar connosco.Força a todos, ajudem os que precisam,um dia podes ser tu que precises *

Anônimo disse...

Namoro com um rapaz há 4 anos, vivemos 3 deles 24h sobre 24h, pois trabalhávamos juntos num camião.
Cedo percebi que algo se passava, irritava-se com pequenas coisas, ou até uma simples palavra que tivesse dito. Sei que ele tem consciência do quão é bruto para mim, mas eu tb tenho consciência que ele me ame mto.
Em fases de terminar a relação, ele assume que precisa de ajuda, mas nunca a chega a procurar. Até agora não tenho uma certeza clínica.

Com estes testemunhos, percebo que tenho razão, não é má pessoa, mas sim uma pessoa diferente do habitual.

Acreditem, já chorei, já prometi acabar com tudo, mas mesmo ao fim de 4 anos, continuo aqui.

Descobri que tenho paciência que nunca tinha visto o "sol"!
Com o tempo, quem ama, encontra mecanismos para saber "controlar" as crises que vão acontecendo.
Sofri mais quando não estava a perceber o que passava com ele e estava a 5000km de casa, só eu e ele. Hoje, sei como evitar certos desencadeamentos desnecessários a todos! Por exemplo, temas de conversa que não o agradem, e eu já sei, não falo!; aceito os seus desabafos, pq, dali a 30 min acontece qualquer coisa que sirva de assunto e tudo já passou.; eu acredito que ele não queira fazer ou dizer certas coisas, quando dá conta, já está...

Continuamos juntos pq eu noto que se esforça.

Há um ano que cada um tem o seu trabalho, tem corrido bem, pelo menos para o meu bem estar mental, pois consumia as minhas energias todas quando estava mal e eu não tinha onde as carregar (pois estávamos 24h sobre 24h juntos durante 5 dias por semana fora).

Acreditem, comigo por perto, ele está mto melhor do que era antigamente!

O remédio foi milhares de horas de conversa, Amor, Compreensão, hábitos de vida saudáveis e loucura com limites, coisa que até ao momento não tinha encontrado.

Todos temos sintomas de bipolaridades, só temos de aprender a viver e a conviver com eles.

Para quem vive momentos de angustia neste momento, não desanimem, não é nada convosco. Imaginem que não ouviram nada daquelas babuseiras, pq para eles próprios é como se não as tivessem dito.

Anônimo disse...

Eu tenho algum material interessante envolvendo livros sobre transtorno bipolar, até pensei em disponibilizar em uma conta de e-mail. Mas, infelizmente, pode ocorrer como já ocorreu em outros casos, de pessoas mal intencionadas após baixarem o material modificarem a senha do e-mail, impedindo assim outros de baixarem. Mas o que eu acho uma boa dica é procurar ler relatos e dicas em livros sobre quem já passou ou passa pelo problema. Isso amplia os horizontes...Mineiro

Mente inquieta disse...

Ola Mineiro (anonimo 19.04.14)

Se vc quiser passar pro meu email: auriavaz@gmail.com , o material que vc tem sobre transtorno bipolar, eu fico agradecida!E, eu posso tentar disponibilizar para as pessoas!

Abraços

Anônimo disse...

Nossa, vc descreveu exatamente minha historia... Mas no meu caso, estou responsável pelo meu pai bipolar, de 72 anos (eu tenho 28). Minha mãe faleceu de câncer qdo eu tinha 10 anos, minha única irmã mora longe, já casada, com filhos... Eu sou a responsável por ele, e sinto essa mesma sensação: estou presa a ele. Nao posso ter uma vida social normal.
Ele teve sua última crise no final de 2013, foi horrível, um pesadelo!! Lidar com a bipolaridade é MUITO difícil!!! Só quem convive com um bipolar que entende....
Vi q sua mensagem foi de 2011, mta coisa ja deve ter acontecido na sua vida né... O q posso te dizer, é que nós q nao somos bipolar, mas convivemos com um, temos que procurar ajuda, tratamento psicológico. Algo que nos dê suporte, que nao nos deixe desistir de ajudá-los.
As vezes tenho a sensação de que vou pirar tb... É mto difícil lidar com isso. Mas a terapia me ajuda a não desistir e a seguir em frente com paciência de q tempos melhores virão.

Unknown disse...

Sou bipolar. Descobri em 2006 e fiquei internada por 46 dias. Nesse processo ( tenho o tipo ciclagem rápida) nunca deixei de acreditar que eu poderia ser feliz e levar uma vida normal. Mas é muito difícil, é pesado, lidar com as minhas alternâncias, agressões, irritabilidades, euforias desmedidas, depressões que não tem fim e fazem eu desejar a morte, fazem a vida , muitas vezes, se tornar um verdadeiro pesadelo. Mesmo assim, procuro pensar que vou sair dessa, que isso vai passar. Não desistam, e apoiem aqueles que vcs conhecem e sofrem desta doença ( eu tenho um marido que vale ouro: estamos casados a 13 anos e eu não sei explicar como ele suportou e suporta tudo o que envolve a bipolaridade, só o amor explica!). É graças a esse apoio e ao da minha irmã que eu estou aqui, infelizmente meus pais nunca estiveram presentes nessa dolorosa caminhada.no momento estou estudando para concursos, cuidando do meu filho de 2 anos ( tenho 34) e escrevendo as minhas memórias em relação ao universo do bipolar. Meu marido é jornalista e pretendemos escrever um livro ( eu contando sobre as crises, tratamento, superações, e ele sobre como conviver e reagir diante desse mundo). Não escrevemos juntos, eu o magoei muito nas crises maníacas, mas conseguimos fazer em separado e espero em breve compartilhar minha experiência com vocês. Hoje eu continuo com a terapia e uso topiramato e lamotrigina.
Que vocês sejam fortes e abençoados, Grazi

Anônimo disse...

Eu tenho 21 anos e descobri que sofria de transtorno bipolar aos 17 anos desde então me considero uma mente turbulenta, tenho uma dificuldade de me concentrar no que estou fazendo, um pai alcoólatra e uma mãe que basicamente carrega em sua família tanto paterna, quanto materna um histórico terrível de pessoas com depressão, se tornou e como minha mãe é a mais velha se tornou comum as pessoas se apoiarem nela já ligaram pra minha casa falando que um parente próximo a ela ia se suicidar, sempre tenho um tio ou outro que entrou em depressão, ou pela terceira vez tentou suicídio, já a família do meu pai é uma espécie de pessoal que só se pode contar em último caso, ou seja sem base emocional nenhuma desde que nasci, considero que o transtorno bipolar foi a forma que deu pra me mostrar outro lado da vida, já tive duas crises a última a pouco tempo ainda estou me recuperando, e como já devem saber cada recaída para uma pessoa que sofre de transtorno bipolar sempre agrava o seu estado pois ocorre perda de neurônios, costumo pensar que sempre há uma saída e o tratamento não ameniza as chances das crises voltarem, mas pelo menos te dá a tranquilidade para seguir adiante, eu acredito que o tratamento com o psicólogo traz muitos mais retornos para o paciente pois ali você pode desabafar o que para um bipolar é essencial, pois a pessoa se torna muito comunicativa e sente uma necessidade enorme de se expressar, enfim não encarem isso como uma coisa ruim, pois Deus nunca nos dá uma carga maior do que possamos suportar.

Anônimo disse...

Eu fico me perguntando se somos todos clones. Bipolares são todos iguais. Sentem as mesmas coisas, reagem da mesma forma e se perguntarmos aos psiquiatras e psicólogos dirão que não, que somos seres únicos e especiais. Mas lendo cada post e cada frase, então vejo que somos todos muito parecidos. Odeio isso, acho que eu preciso sentir que sou diferente, que a bipolaridade não me tornou igual a ninguém.

Anônimo disse...

Tb odeio qndo dizem : a fulana é doida, me acham divertida mas .

Anônimo disse...

Meu recado é Bipolaridade é uma doença como qualquer uma outra, como câncer por exemplo. Ninguém escolhe ter essa doença. Fico muito triste quando alguém diz, fulano é assim porque é bipolar e pior isso vem de pessoas que tem amigos ou pessoas da família que já tiveram doenças psicológicas e que já sofreram com isso, que já me pediram ajuda. O problema é que a sociedade não entende nada sobre doenças psicológicas e muito menos sobre bipolaridade. Quanto a nós bipolares, acredito que devemos conhecer nossa doença, nos auto conhecer, fazer terapia, seguir o tratamento e se preocupar em conhecer os medicamentos, seus efeitos colaterais, para que eles servem mesmo, dialogar com o médico, buscar tratamentos alternativos como meditação, exercício físico, etc. O preconceito contra a doença só irá diminuir se nós provarmos para as pessoas que os bipolares não são explosivos, e todas as outras coisas que elas escutam sobre nós, sabe aquele rotulo horrível que a gente recebe quando descobre a doença? Eu acredito que é possível com esforço, auto conhecimento e o tratamento certo mostrar para essas pessoas que eles estão errados, que mesmo tento essa doença nós podemos ser muito mais educados, calmos e civilizados que quem nos julga por ser portador de uma doença. Quando aos médicos, eu gostaria tanto que eles não nos colocassem numa caixinha. Somos todos diferentes e cada um reage de um jeito aos remédios, no momento estou procurando um médico que seja mais cuidadoso e não me pergunte se eu vi vultos e ouvi vozes mesmo depois de eu dizer várias e várias vezes que nunca aconteceu nenhuma das duas coisas comigo, mas que meu pensamento acelera demais e eu saio da realidade como uma criança brincando de casinha. Essa é a minha visão das coisas. Faço tratamento há 10 anos, hoje estou com 28 anos, minha doença atrapalha minha vida profissional, sou mais deprimida que eufórica, mas quando eufórica preciso de cuidados especiais. Com essa doença aprendi a me auto conhecer, a não reagir diante de provocações, a ter auto controle e a pedir ajuda quando percebo que estou ficando mal (antes que a situação saia de controle). Agora, quero aprender mais sobre meus remédios e os efeitos colaterais a curto, médio e longo prazo.

Anônimo disse...

Olá, sou mãe de um adolescente de 16 anos diagnosticado com o transtorno bipolar, ta ele ta no estado depressivo da doença. Teve a crise a três meses a trás, peço muito a Deus que essa tenha sido a ultima crise de vida dele, pois ta sendo muito difícil para ele, um adolescente sem amigos e tentando tentando não repetir de ano no colégio, porque sente muito sono e falta muito. Deixei meu trabalho pra ficar com ele se tornou muito dependente de mim. tenho muito medo que largue o tratamento porque já disse varias vezes que não precisa de remédios. Sei que a Bipolaridade é uma doença crônica e genética, por isso ele fala que não quer ter filhos e eu concordo porque é muito difícil conviver com essa doença.

Unknown disse...

Anônima de 24 de outubro, definiu muito bem, li a todos os post, me emocionei com os comentários de acompanhantes, como estes sofrem... Me identifiquei com declarações e enfim, o blog está me ajudando.

Anônimo disse...

Tenho um relacionamento de 23 anos com um bipolar, 14 anos de casada. Comecei a namorar com ele com 15 anos e ele sempre foi o grande amor da minha vida. Ele sempre teve um comportamento bipolar instável mas foi tratado diversas vezes como depressão. Somente há 5 anos foi diagnosticado bipolar, começou um tratamento e parou, saiu de casa três vezes à procura de aventuras. Sempre aceitei ele de volta, apesar das rejeições e traições, por amor. Já quebrou muitas coisas em casa durante as crises, já me falou coisas horríveis, maltratou nossos filhos e trouxe muito sofrimento pra nós. Não tenho mais confiança nele, sempre acho que ele está mentindo ou escondendo alguma coisa, pois nas crise ele sempre gasta muito e acaba nos colocando em dívidas infindáveis. Tenho vivido um pesadelo e em muitos momentos tenho pensado em desistir do meu casamento pois pra mim o sonho do casamento está no fim.

G disse...

Olá me chamo Gra
e sou bipolar...no momento estou na crise de pensar em suicídio,vejo de todas as formas como proceder,mas a coragem ainda me retem pois tenho um filho de 8 anos,não sou egoísta a ponto de deixa lo neste mundo que anda uma verdadeira merda...
Fiz tratamento a 6 anos,parei por conta própria os medicamentos,e tive 3 crises de abstinência...Gostaria da internação,mas já não sei como proceder diante do meu novamente e retornável médico.
Já li vários livros aqui descrito e são muito bons..os filmes ainda quero ver..Quero ter a oportunidade.

Caso não fale mas com vocês...Nos encontraremos um dia

Anônimo disse...

Olá! Fiquei impressionada com seu relato. Ela não teve crises durante 18anos? Vc identificava quando iria iniciar as crises e aumentavam os remédios? Como eh possível? Obrigada

Juan Rossi disse...

Olá a todos! Tenho 57 primaveras, 38 como músico e 20 em escola pública. Desde novo tinha minhas explosões com pessoas com as quais convivia de perto por anos, chegando a fechar portas de empregos. Meu pai, aparentemente, já era um bipolar, porém naquela época nem se falava nisso. Ao dar aulas, desde o primeiro momento explodi. Muito mais tarde, conforme demandas durante 7 penosos anos em mais de 20 escolas - paguei todos meus pecados e mais um pouco! - fui sendo cobrado por minha cosmovisão liberal com alunos. Colegas docentes, funcionários de limpeza e direção obtusa me fizeram cada dia mais raivoso com meus pupilos, quebrando muitos apagadores no chão, batendo portas, até quase chegando à polícia de fato. Então, pelo que vi, com a ajuda da esposa psicóloga e grande amiga, iniciei-me pela Fluoxetina, a qual me auxiliou por anos! Alguns anos se passaram, ainda com minhas megalomanias - alunos diziam que eu era louco -, e fui a um novo psiquiatra que me introduziu pela via crúcis do Welbutrin, Topiramato, Lamotrigina, Quetiapina, Carbolítio e Velija. A cada nova experimentação do médico eu tinha reações que nunca tive, como a de querer saltar da janela determinada vez! Contudo, como verdadeira cobaia psiquiátrica, doses foram instauradas destes remédios. Emagrecia no início, depois alguns TOCs sumiram, começaram tremores involuntários nas mãos e engorda ultimamente. Tenho tido depressões ainda, porém manias e falta de reação àquilo que me contrariasse desapareceram. Sinto-me às vezes como um robô sem emoções, porém amigos dizem que pareço melhor. Minha esposa não me aguentou e se foi, mas vivo razoavelmente com meu filho já grande. Entrei agora em psicanálise, a qual tem me ajudado.

Anônimo disse...

Sou bipolar, ou ao menos possuo sintomas e indício de o ser. Mas como ser possível auto se diagnosticar se na fase tranquila e de paz tudo pareça organizado e possível de ser feliz? Mas, e quando a contrariedade entra em cena ou que algo me faça sentir menor, tudo se equipara a um grande precipício e o sentimento de revolta se transforma e prevalece o da aniquilação. Aí já não posso dizer que respondo por mim, algo incontrolável se apodera dos sentidos e a razão cede lugar à vontade de vingança. Como se fosse um bêbado que assistisse ao seu próprio e tétrico espetáculo, me vejo "super-homem", vingador da dignidade ultrajada, e a ação é mesmo uma tempestade de intempéries violentas e insano. Tento curar ou amenizar o ego ferido pela intrigante relação que tenho com a curiosidade e o conhecimento. Sou formado em 4 faculdades, uma especialização, duas licenciaturas, cursos os mais variados que vão de edição de vídeos à bartender. Pintura, música, poesia, literatura, arquitetura, escultura, etc., não há nada que já não houvesse experimentado e criado com grande ânimo e dedicação, mas no entanto e com o passar do tempo tudo é sem sentido, a ponte que une a consciência à razão é interrompida por uma fadiga atroz, a ponto de acreditar que nada vale tanto a pena. Assim, as coisas me parecem convincentes em crer que o mundo não quer gentileza, e que abriga em sua fina crosta, gerações de pessoas que nela se equilibram dia e noite como o equilibrista solitário atravessa, egocêntrico, as perigosas alturas no fio tenso da sua individualidade.

Anônimo disse...

Fui diagnosticada erroneamente e tratada por 10 anos dentro deste diagnóstico. Somente este ano depois de nenhuma melhora e minha vida só andando devido a um esforço hercúleo e, ainda assim desmoronando em muitas partes fui diagnosticada (embora ainda em avaliação - é um diagnóstico difícil)como bipolar. Porém ao que tudo indica é isso mesmo. Mas é um inferno na terra. Ora ofendo os mais próximos e me sinto um lixo. Ora não sinto vontade nem de existir. Os ajustes de medicação estão sendo feitos ainda e minha mãe, com que convivo tem boa vontade, mas extrema dificuldade de compreender que não sou a boneca perfeita que eu tentei "parecer". Resumindo, frustração, baixa no rendimento profissional, na motivação básica, aquela vontade de morrer diária (salvo quando a medicação "up" faz efeito). É isso, os extremos... O Tudo ou Nada. E o pior que sinto o desperdício. Vi relatos de pessoas como eu, que correram atrás de instrução. Fiz minha Graduação em Direito, Pós Graduação. Falo três línguas, escrevo (escrevia) artigos, tenho rascunhado minhas "sacadas" mas não estou conseguindo reunir empolgação para desenvolver. E eu não sei mais o que fazer. Porque já estou fazendo, dentro do possível, tudo certo.... menos dormir em horários adequados o que me atrasa o dia e causa o ciclo vicioso do auto-ódio de me sentir uma fracassada improdutiva, um peso, uma aborto. Eu já levei minha mãe na terapeuta, na médica mas ela não consegue me ajudar. É aquilo, parece que se a gente tivesse câncer seria mais fácil, todos se compadecem de uma doença "física". Ah é tão triste conviver com essas duas realidades dentro da gente....

Mente inquieta disse...


Anônima, (08.11.115)
Pela sua descrição vc já trata por 10 anos e vc já tem curso superior, pós graduação. Dá pra ver que vc é bastante inteligente e que tem muita capacidade.
Independente do tempo que a gente trata a cada nova crise temos que recomeçar de novo. Dependendo da intensidade da crise até ressurgir das cinzas.
Com o tempo também a gente aprende a levantar das quedas de forma menos dolorido.
Primeiramente vc tem que cuidar da sua saúde, melhorar e buscar a estabilidade.
Nesse processo de recuperação vc pode paralelamente ir fazendo algo produtivo, pois isso ajuda e muito na sua recuperação! Pois, vc ira se sentir útil.
Mas, isso é uma transição. Nesse período de recuperação seu ritmo é mais lento e tem que respeitar isso. Fazer algo que ocupe seu tempo e que exija da seu raciocínio, mas não pode ser algo muito pesado, comparado a antes a da sua fase mais produtiva.
Com o tempo vc vai aumentando seu ritmo e ao mesmo tempo vc vai melhorando também.
Mas, não se preocupe, um dia vc estando estável, vc consegue ter a produtividade de antes ou que vc queira ter.
Enquanto isso, procure algo produtivo mais mas leve pra fazer! E procure também fazer coisas prazerosas, que vc gosta !
Tudo isso vai te ajudar bastante na sua recuperação!

Abraços

Anônimo disse...

Que sorte que sua esposa pois estou grávida e está sendo insuportável to exausta.abraços

Anônimo disse...

Existe algum grupo de apoio em Belo Horizonte para bipolares, pois não vi nenhum endereço aqui, alguem pode me informar.

Unknown disse...

Boa tarde, me chamo Luiz tenho 50 anos e estou me relacionando com um bipolar afetivo. Faz apenas dois meses que estamos juntos. Amo muito esse cara, quero ajuda-lo de qualquer maneira, mas não sei como agir mediante algumas situações. Ultimamente ele quer ter razão em tudo. Penso em largar tudo e seguir minha vida. Ele repete muito alguns acontecimentos que já se passaram a alguns anos. Já passou por duas internações. Ele faz uso de medicações mas tem muita insônia. Não sei como ajudar. Se alguém puder me ajudar . agradeço.

Anônimo disse...

Também fui casada com um bipolar por 25 anos entre separações e voltas.Descobri a bipolaridade dele através de um psiquiatra amigo meu.Fiz a consulta sem ele,explicando os sintomas dele e foi constada a doença.Fiz o que pude por ele,forçando tomar o litio,teve que internar.Mas desisti,porque ninguém pode obriga-los a fazer o tratamento que é tão simples.Mas pelo que parece eles preferem separar do que tomar a medicação.Fico com pena pois é uma pessoa boa,atencioso.Mas esta última crise me desiquilibrou totalmente e não tive outra alternativa.Tive que pedir para ir embora para junto da família que tem mais condições de ajuda-lo.Quando vem aqui procuro trata-lo bem,mas voltar nunca mais.Vivemos numa corda bamba porque nunca sabemos como vão chegar em casa.Ninguém aguenta um bipolar sem tratamento.

Anônimo disse...

Li alguns comentários e gostaria de falar um pouco sobre minha experiência. Conviver com uma pessoa que é bipolar não é uma tarefa fácil, mas pode ser tornar quando vc realmente esta decidido e gosta da pessoa. Primeiro passo vc como cuidador ( familiar, marido, esposa, amigo, etc) deve conhecer sobre a doença, principais sintomas, conhecer as fases maníaca e depressiva. Conhecendo vc começa a entender melhor o porque a pessoa esta agindo de maneira diferente. Segunda passo: deve falar dos sintomas da doença com a pessoa bipolar. Terceiro passo: procurar um bom psiquiatra, tarefa esta muitas vezes difícil, mas deve manter a calma e ser paciente, pois muitas vezes o medico não ajuda e a medicação ao invés de controlar o humor bagunça mais a vida do bipolar. Uma das coisas que precisa perguntar ao medico são os principais sintomas da medicação o que a pessoa pode ou não fazer para ajudar no tratamento, efeitos adversos. Em caso de urgência quem vc deve procurar. Normalmente os médicos fornecem o telefone, mas senão acontecer conversar com ele sobre como fazer em casos de crises fortes. Quarto passo: fazer terapia. O bipolar precisa fazer psicoterapia para ajuda-lo a entender melhor a doença e a si mesmo. Quinto passo: procurar manter uma rotina, seja ela horários de tomar os remédios, horário para dormir, não se expor em ambientes que excitem a euforia ou a depressão. Não ingerir álcool , drogas. Alimentação saudável. Tentar motivar leituras para melhorar a memorização e atenção, exercícios leves como caminhada, etc. Para o cuidador e o bipolar falar da doença seus sintomas, os cuidados, é importantíssimo. Não desistam. A estabilidade acontece, com a medicação correta, com psicoterapia e com o apoio das pessoas que amam.

Anônimo disse...

Assim como o leitor acima de mim, também resolvi ler alguns comentários e me decepcionei com a rigidez de alguns deles. Alguém escreveu "ninguém aguenta um bipolar sem tratamento". Bem, eu sou bipolar, faço tratamento com o psiquiatra (medicamentos) e psicólogo (terapia), acredite ou não, esse é o meu cavalo de batalha, que carrego todos os dias. Nem sempre tive medicamentos ou terapia, e a situação foi ficando cada vez mais difícil, ao ponto de eu ir procurar ajuda. Tive alguns diagnósticos errôneos, até que descobri, depois de algum tempo, que eu era de fato bipolar. Admitir isso é um passo grande, porém difícil, doloroso. Nem todas as pessoas encaram essa patologia como algo comum nos dias atuais, a maioria acha que você tem algum problema mental sério. Outro fato é que você passa a ser "condenado" por utilizar remédios, e também por precisar de ajuda. Difícil mesmo é alguém compreender.
Nem sempre a medicação dá certo, são necessárias diversas tentativas para que você encontre aquele que te deixe o mais equilibrado possível, algo que até agora, não encontrei.
Nossa mente, assim como qualquer outra, também é cheia de incógnitas, e que precisam ser desvendadas, tanto para o auto-conhecimento como o tratamento.
Entre picos de euforia e depressão, eu vivo, e agora pergunto, será mesmo que ninguém aguenta viver com um bipolar sem tratamento? Viver sendo um bipolar, e lidar com esse tipo de posicionamento, é pior.

Anônimo disse...

Eu entendo seu sofrimento,mas também não é fácil ser esposa de um bipolar que não entende que tem que se tratar.Passei por muitas humilhações, traições.Sem contar que todas minhas viagens a passeio viravam um pesadelo, e aí vinha a vontade de voltar logo para a casa.Cada um sabe do seu problema e tem que ser muito forte para continuar.Mesmo estando separados o importante é nunca virar as costas e estar sempre disposta a ajudar quando precisar.E é o que faço , mas cada um no seu canto.E tenho certeza que para mim e para ele estamos convivendo bem melhor assim.

Lelis disse...

Olá sou a Le tenho transtorno bipolar, tomo medicação Lítio,risperidona e rivotril,sou muito nervosa, agitada, sinto muita tristeza, afliação,desespero,medo,desanimo, fico depressiva, me da crises de choro,raiva,geralmente da conflitos em casa meus pais não me entendem, temos um relacionamento difícil, já pensei em acabar com minha vida várias vezes,além da bipolaridade, fui diagnosticada com um déficit de atenção bem alto, tenho muitas dificuldades e limitações, e meus pais não entendem,não tem dialogo e muito na base de brigas, gritos, ameaças,não tem paciência comigo,tem que ser do jeito deles,isso pra mim é péssimo, me deixa mal pra caramba,piora a situação,vivo num desequilíbrio emocional muito grande,isso afeta minha saúde principalmente meu estômago pois tenho gastrite nervosa e já parei no hospital por causa disso. me sinto perdida, sem rumo,sem onde me apoiar, numa ponte daquelas estreitas sem corrimão, ou caindo num poço sem fundos,indo,indo,indo...Me esforço pra sair dessa,tem coisas que faço ou falo que não é por maldade.
faço uso de remédio pra poder me concentrar se não é difícil manter o foco,na minha cabeça passam muitas coisas, é inquieta, até quando vou a igreja não consigo presta atenção no que o padre fala,na minha cabeça passa tantas coisas, e quando estou lendo alguma coisa,estudando parece que as informações passam retas do meu cérebro, eu tenho que usar técnicas pra pode gravar, memorizar as coisas, não consigo me organizar pra fazer determinada coisa,o meu tempo sou desorganizada, me perco as vezes com coisas nada a ver, desorganizada com minhas coisas, meu quarto etc... começo a fazer uma coisa e não termino, começo outra e não termino,gasto muito dinheiro com coisas desnecessárias, sou ansiosa e frustrada demais, e desconto na comida,como demais e muitas bobagens,com isso ganho peso, não tenho me cuidado na aparência,quase não saio de casa, não tenho tido relacionamentos,não sinto vontade de sexo, de sair e conhecer um rapaz,de sair com amigas...preciso sair dessa..

Poesia disse...

Fui diagnosticada com transtorno bipolar em 2013 mas sinto os sintomas desde minha adolescência, tive N crises e minha última crise cheguei a comer minha própria fezes. Eu tenho surtos severos mesmo tomando a medicação, ouço vozes e tenho alucinações visuais, insônia, irritabilidade dentre outros cheguei a pensar em esquizofrenia por isso vou procurar o diagnóstico de outro especialista e estou escrevendo um livro sobre minha doença uma forma de terapia para minha frustação.