O Transtorno no Ambiente Familiar


Quando um portador fica doente, não é só ele que adoeceu, a família também adoece.
O portador é só a ponta do iceberg.
A Família está doente, só que o portador é a parte mais sensível, então ele manifesta o transtorno.

O Transtorno, para se manifestar, tem que ter a predisposição genética. Mas não basta só ter a predisposição genética, tem que ter um ambiente favorável para eclodir a crise. A crise nasce num ambiente fértil. E ela não aparece do dia para noite, é um processo, o que a gente vê na verdade é o ápice da crise. Que tanto pode ser uma crise de euforia, como pode ser uma crise depressiva, que eclodiu. Essa eclosão da crise, o que desencadeou, é um evento estressor. É como se esse evento estressor fosse o que faltava para o copo de água transbordar.

Para se recuperar, o portador precisa de um ambiente favorável.
Igual a uma planta, ele precisa de um ambiente adequado para crescer. A recuperação se dará mais rápida se o ambiente for favorável.

Por isso, muitas famílias, além de participar efetivamente do tratamento, principalmente aquelas pessoas mais próximas do paciente, precisam fazer um acompanhamento psicológico. Quando a família se trata, a recuperação é mais rápida e o processo é menos desgastante.
Já, quando o ambiente não é favorável, além de atrapalhar na recuperação do paciente, muitas vezes prejudicado por causa de um ambiente hostil, esse mesmo ambiente hostil faz com que o paciente tenha muito mais recaídas.


Porém, não basta só ter um ambiente favorável, o paciente tem que ter vontade de se recuperar.

Segue o vídeo que eu gravei no youtube sobre Transtorno bipolar e a importãncia do apoio da Família.




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Um comentário:

Hudson disse...

Bom artigo! Gostei!